quinta-feira, 19 de julho de 2012

Os Livros e o guaia - E o incrível marcador de livros surfista!


Na minha infância os livros eram companheiros que me ajudavam a escapar de um mundo áspero, sem as cores comuns ao mundo de uma criança. Enquanto me distanciava da realidade que queria me embrutecer e alienar, eu viajava em mundos, conhecia personalidades incríveis e me preparava para o futuro! Sem a companhia dos livros, da leitura enfim, tenho certeza que sobreviver nesta selva de ignorância, ganância e vaidades seria um processo doloroso. As aventuras literárias me adaptaram, me prepararam para que eu mesmo pudesse um dia enfim viver minhas grandes aventuras!

Eu sei bem do que o videozinho abaixo fala. Um livro é a melhor fuga da realidade caótica que nos cerca. Um livro amplia nossos horizontes, estimula nossa inteligência e criatividade. E após a leitura de um bom livro você certamente não será o mesmo. Sua mente estará mais preparada para entender o que acontece à sua volta. O contato com a literatura tem um papel fundamental no processo de entendimento e compreensão das pessoas e fatos que nos cercam. Livros são a alma do mundo, são um compêndio universal de todas as nossa histórias. Quem buscar abrigo em bons livros um dia irá depara-se também com sua própria história e irá encontrar por si só boa parte dos grandes porquês.

E esse videozinho não está aqui só porque este aventureiro marcador de papel curte uma ondinhas. É minha emprestada homenagem a todos os livros que conheci e me fizeram companhia.

" Para entreter curiosidades, o velho Alfredo oferecia livros ao menino e convencia-o de que ler seria fundamental para a saúde. Ensinava-lhe que era uma pena a falta de leitura não se converter numa doença, algo como um mal que pusesse os preguiçosos a morrer. Imaginava que um não leitor ia ao médico e o médico o observava e dizia: o colesterol irá matá-lo, se continuar assim não se salva! E o médico perguntava: tem abusado das frituras, dos ovos, você tem lido o suficiente? O paciente respondia: não, senhor doutor, há quase um ano que não leio um livro, não gosto muito e e tenho preguiça. Então, o médido acrescentava: ah, fique pois sabendo que você ou lê urgentemente um bom romance, ou então vemo-nos no seu funeral dentro de poucas semanas! O caixão fechava-se como um livro.” – O filho de mil homens – Valter Hugo.


Much Better Now from Salon Alpin on Vimeo.