terça-feira, 21 de julho de 2009

Deixar este mundo...

Então, não rolou nosso bate-volta no fim de semana. O Maluco-lá-de-cima joga dados, e nos ensina que não é bom fazer planos, porque quem manda de verdade nisto tudo é mesmo o acaso...

Estava tudo pronto para irmos ver o mar e recebemos a noticia que um brother nosso, paizão gente boa de brothers nossos, deixou este mundo de grandes ondas e pequenas coisa vans...

Tenho por certo que a mudança de existência deste nosso brother (parceiro , pai dedicado, dono de um sorriso sempre constante) não encerrou sua aventura nesta vida. Ele transcendeu sua existência na forma que constituiu sua família e educou seus filhos . Diante disso o absurdo inaceitável da morte não tolheu dele um significado, um porque de ter existido.

Mas ainda assim é tudo muito triste e desolador. Penso que pessoas como eu não tem aspirações à eternidade por motivos egoístas. Queremos permanecer por querer estar sempre aqui para proteger eternamente àqueles que amamos. É por isto que pensar em partir nos assusta. Pensar em nossa impermanência nos assusta, diante do medo que temos de abandonar os nossos aos perigos deste mundo. Mas nada deve ser mais terrível do que enfrentar a partida daqueles que amamos.

É duro falar sobre isto, e pensar na morte afronta o ofício de viver. O homem livre em nada pensa menos do que na morte e sua sabedoria é uma reflexão não da morte, mas da vida, dizia Epinoza. Mas, acho que o brow Moby encontrou uma forma mais sutil e poética de traduzir nosso medo e impotência sobre esta que é mais assustadora das incontinências humanas...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Já que hoje não dá pra ir pro mar...

Chopinzando na cara dura o "Flagras do Msn" do Jacaré Banguela:

!

Na agência, tomando café frio, na companhia de espectros ectoplasmicos...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Couch Potato

Aaaarg, outro final de semana de morgação. Se jogarem gesso no meu sofá, dá pra fazer outro Guaia! Mas neste findi irei me redimir. Os gráficos do Waves Watch indicam morras gigantes varrendo o litoral Brazuca do Sul a partir de sexta-feira. U-húúúú, fora Exú-Morgão!

terça-feira, 7 de julho de 2009

A História das Coisas e as Embalagens

Na semana passada, por ofício do meu trampo, visitei a Fispal 2009, no Anhembi em Sumpa. Trata-se de uma feira que reúne fabricantes de embalagens e processos para a industria alimentícia. Qualquer um que esteja minimamente preocupado com estado de calamidade ambiental em que vivemos sai de lá assombrado. Sob a teto do Anhembi estavam centenas de expositores (Chinezada rules!), com um único objetivo: Faturar . Não havia a menor preocupação com meio ambiente , sustentabilidade e outros conceitos hostis a seus bolsos.

Se vocês pensam que os fabricantes de embalagens são sensíveis aos anseios de consumidores conscientes que procuram por embalagens biodegradáveis ou com destino ecologicamente correto, esqueçam! Políticas ecológicas não eram oferecidas sequer como uma estratégia para apresentar um diferencial competitivo. Confesso que mantinha a esperança de ver por lá tecnologias como embalagens de amido , polímeros de álcool, fibras vegetais ou técnicas de rastreamento e reciclagem de embalagens, mas tudo o que eu vi foram novas formas de persistir em velhos erros.

A total ausência de conceitos de sustentabilidade na Fispal é fato decorrente dos hábitos do consumidor. A grande maioria não se importa , por exemplo , com o fato de que embalagens do tipo Tetra Pack não são recicláveis. E os “consumidores conscientes” são tão poucos que não há economia de escala para atende-los. Por isso precisamos mudar nossos hábitos. Tudo é planejado na industria com base nos nossos hábitos de consumo. Consumir menos, consumir com responsabilidade pode redefinir o destino do nosso planeta.

No link, um vídeo bastante esclarecedor produzido por Annie Leonard, uma ambientalista que investigou a fundo o custo social e ambiental do sistema de produção e consumo. Vale a pena ver e compartilhar: