segunda-feira, 26 de maio de 2008

Beach Boys

Aloha, Brows! Um dos meus sons favoritos, os Beach Boys.

Formada pelo virtuoso Brian Wilson - que era o compositor da maioria das músicas do grupo- seus irmãos Carl, Dennis , o primo Mike e o amigo Alan, os Beach Boys foram umas das mais influentes bandas de rock, marcando a história da música com seus hits cheios de experimentações, com sonoridades alienígenas ao Rock ‘and Roll, fazendo o uso de cítaras, oboés, violinos, e até um estranho instrumento chamado Theremim. Latas de sorvete e garrafas de Coca–cola também compunham a sonoridade de músicas como “Good Vibrations”.

A banda influenciou até o álbum mais brilhante do Beatles, “Revolver”. Tio Paul revelou que “Sgt Pepers” foi inspirado em “Pet Sounds” a obra prima do grupo dos garotos da Califórnia. Quem já escutou o album “Revolver”, especialmente a faixa “Tomorrow Never Knows”, pode supor que os Beatles foram apenas um pouco mais pisicodélicos, pois todos os outros elementos musicais que já haviam sido testados em “Pet Sounds” estão presentes. Aliás, se aqueles quatro cabeludos da cinzenta Liverpool tivessem nascido na ensolarada Califórnia, o som deles seria bem mais parecido com o dos Beach Boys. Mas os Beach Boys eram únicos. O que dizer de uma banda que com sua genialidade inventou um gênero musical, a Surf Music?

Hits como , “California Girl”, “Surfin’ Safári”, “Bárbara Ann” , “Surfin Girl” entre outros, já embalaram muitas barcas de surf e muita festa e xaveco na areia, dos anos 60 até hoje. Eu lembro que nem surfava ainda mas já me deixava levar pelo ritmo gostoso de “Surfin’ Usa”. As músicas dos Beach Boys lembram um tempo em que o mundo parecia ser pra sempre cor-de-rosa, quando os Estados Unidos ainda não tinham desenvolvido este apetite voraz pelo mundo. Com suas sofisticadas canções os brows da praia não falavam apenas de Surf, mas de muitas reflexões sobre o cotidiano da juventude da época, num período onde o surf era mais do que um esporte, era um estilo de vida ligado à expressão de liberdade.

Pena que, como quase tudo que é genial, os Beach Boys mergulharam nas drogas e na loucura. Especialmente Brian Wilson, que depois do álbum dos Beatles, “Sgt Peppers”, pirou o cabeção por acreditar que jamais conseguiria compor alguma coisa que superasse esta que é considerada a obra prima do quarteto londrino. Mas a obra deles é vasta. Música de primeira qualidade, intimamente ligada ao mundo do surf.

No link “Wouldn’t be it Nice”, a minha favorita...

Mahalo, surfin’ guys and girls!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

"No Mar eu sei, o que é viver..."

Aloha, brothers!

Alguns dias em Sampa são suficientes pra nos fazer perder o rumo. Não que aqui em Curita tudo não seja tão igualmente frívolo e desprovido de significados. Mas o insano cotidiano de uma cidade como São Paulo amplifica a sensação de vazio. Riqueza, pobreza, vidas igualmente vazias que parecem abster-se da busca por um sentido. Tudo é consumo, sobrevivência e caos.

Mas eis que domingão, já de volta, acordo de madrugada e saio de encontro aos meus amores, as belas ondinhas. Mais uma vez eu meu brow Xande partimos com destino a Guaratuba. Chegamos bem cedo e fomos recompensados com um marzinho lisinho, meio metrão nas primeiras horas da manhã. E mesmo que nada de onda tivesse, o ritual do “ir surfar” já teria lavado minha alma.

Na estrada, o sol nascendo por entre a serra do mar, o regaezin, e um papo compatível com minhas crenças e idéias. O mar sob o céu azul e as ondinhas em séries demoradas que permitiam por o papo em dia e contemplar o mundo em sua perfeição. O mar não me trouxe nenhuma resposta, mas me sentir vivo e me sentir parte de algo maior é o suficiente para recompor meu mundo. Minhas energias reconstituem-se em cada remada em direção ao outside. E no momento em drópo e saio a deslizar pela parede de uma onda, torno-me parte dela . Aquela onda que viajou quilômetros para me encontrar, divide comigo, naqueles fulgidos momentos, sua intimidades. E nestes breves momentos me torno então parte da ciência de Deus que criou o balanço infinito das águas no oceano azul. Na hora do drop somos um trecho da poesia que derrama-se sobre a bancada de areia e equilibrados sob nossas pranchas insistimos em permanecer como tal. Sublime união...

Ae, cabeça feita, alma lavada, pronto para outra semana na Babilônia. E que a sua semana seja iluminada!

Mahalo!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Ritmo do Oceano

"Ocean Rhythms":

"Wave after wave, Each wave a beat each beat repeating each stretch receding. This Earth's old wild heart beating."

O poema é de Constance Levy, do livro Splash!: Poems of Our Watery World. A foto é do brow Kaki Papito. A inspiração de ambos é a mesma. Os dois encontraram no mar uma forma de expressar sua arte.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

No Bidú, Yes Drop

Exercícios de futurolo-ondologia não serão mais aplicados neste blog. Miou a semana inteira e durante o findi as cracas rolaram soltas. O pico tava irado, as direitas rolaram com 2 metros em Guará (aê, salve Xande-Repórter) e Santa tava impraticável na remanda.

E pra quem tá de castigo na jaula de concreto, vai aí um frame do que tá rolando hj no Pico de Matinhos (foto by www.surfja.com.br). Podem chorar e pedir pra Deus pra na próxima virem ao mundo a passeio. Babem, e voltem ao trampo. Boa semana a todos!