quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Tietê

O Tietê, aquele lodaçal moribundo, reservatório de todo o esterco e ignorância do cidadão paulistano, nasce limpo como o nosso fétido rio Belém e tantos outros rios quem insistem em sobreviver nesta planeta usurpado pela raça “Sapiens”. No caminho ele vai absorvendo os dejetos da vida moderna e transforma-se no canal de imundícies que corta a cidade de São Paulo.Mas valente, ele renasce mais a frente, desaguando no Rio Paraná, encontrando então o Atlântico na bacia do Prata. Como disse Theodor Adorno, "A civilização atual a tudo confere um ar de bosta". Literalmente, metaforicamente, enfim, coberto de razão...

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